Os resultados da operação são brilhantes. As extremidades superiores (membros superiores e axilas) encontram-se secos e quentes assim que o paciente recupera-se da anestesia ainda na sala de operações. A maioria dos pacientes referem que pela primeira vez, em muitos anos, as mãos estão secas e quentes. Os resultados são muito bons, simétricos e duradouros. Com técnicas mais modernas não observamos mais excesso de ressecamento nas mãos.
A associação hiperidrose palmar-plantar é muito frequente. Nesses casos é comum ocorrer melhora dos sintomas plantares em cerca de 70% dos casos e duradoura em cerca da metade. Tal resposta, contudo, é imprevisível.
Na hiperidrose axilar também o resultado é imediato. A axila é a região onde acreditamos que mais evoluiu quanto aos resultados cirúrgicos da simpatectomia. Algumas modificações técnicas aumentaram muito a eficácia de operação, que atualmente situa-se entre 85-90% dos casos.
No caso de hiperidrose crânio-facial a eficácia da operação é muito alta. A operação é tecnicamente tão simples quanto na hiperidrose palmar, porém a indicação cirúrgica deve ser muito mais criteriosa, levando em conta a maior intensidade de suor compensatório que usualmente ocorre nos pacientes cuja queixa principal é na cabeça.
Os resultados são geralmente permanentes; a chance de recidiva é influenciada por aspectos técnicos; deve ser inferior a 0,2-0,3%. A melhora na qualidade de vida é indiscutível.